quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O instagram do século 18

Em resumo: a ostentação do Instagram é a nova pintura a óleo da elite.

Daqui: https://www.jacobinmag.com/2015/06/rich-kids-of-instagram-berger-ways-of-seeing/



Vanitas – Still Life with Bouquet and Skull, Adriaen van Utrecht (1642) e @bon_et_copieux (2014)

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Mr and Mrs Andrews, Thomas Gainsborough (c 1750) e @carlosestini (2013)

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Young Man Drinking, Bartolomé Esteban Murillo (1700–1750)
@thuniss (2012)



terça-feira, 4 de agosto de 2015

Fapesp: o código Voybich não é um amontoado aleatório de símbolos sem sentido

"Físicos brasileiros propõem significado para termos de manuscrito produzido em linguagem desconhecida"



"O mais enigmático dos livros que se conhece – o manuscrito Voynich, um texto supostamente do início do século XV composto em um alfabeto desconhecido – parece não ser um amontoado aleatório de símbolos sem sentido, como afirmam alguns estudiosos. Ao menos, essa é a conclusão a que chegou um grupo de físicos brasileiros depois de usar técnicas estatísticas avançadas para analisar esse documento que há tempos frustra os maiores especialistas em decifrar códigos criptografados."

Daqui: http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/08/13/o-codigo-voynich/

(Se vc quiser descifrar: http://brbl-dl.library.yale.edu/vufind/Record/3519597)

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O Picasso do INSS

Parece piada

Vídeo MAGNÍFICO!Esta história parece incrível, parece ficção, mas, para nosso desespero não é. Compartilho este pequeno trecho do (MARAVILHOSO, ASSISTAM!) documentário de 2014, dirigido pelo Jorge Furtado, chamado "Mercado de Notícias", para que vocês tenham uma pequena ideia de como nem tudo o que se publica, mesmo em grandes redações, é necessariamente verdade. E fica a reflexão: você faz sua crítica pessoal sobre a visão que tem do que lhe cerca? Consegue transcender a simples exposição de uma enxurrada de "notícias" que lhe é empurrada cotidiana e insistentemente? Ou por pressa e/ou preguiça de pensar aceita todo copo d'água que lhe é oferecido de bom grado?Cuidado: a realidade, somos nós quem inventamos.
Posted by Alexandre Valadão on Sunday, August 2, 2015

sexta-feira, 27 de março de 2015

Resenha: La Lá - Rosa

O som de Rosa, o álbum de estréia da cantora peruana La Lá, é de difícil classificação. Em algumas canções, é possível ouvir reflexos da cantora argentina Mercedes Sosa, como no caso da jazzística faixa Sirena. Às vezes, La Lá soa como uma versão andina da Feist, como no caso da canção Oeste, que conta com um dueto de vozes e saxofone que poderia muito bem ter saído de algum dos últimos álbuns da canadense. Mas a cereja do bolo é mesmo a faixa Animales, uma das mais belas composições lançadas em 2014. Com uma sonoridade típica dos Andes, principalmente devido ao som característico do charango, a canção é de uma doçura que chega a emocionar. A composição é delicada e nos transporta para o mundo dos sonhos, guiados pelos improvisos vocais da cantora. A música possui momentos de tensão e de suavidade que se intercalam criando uma atmosfera intimista e épica ao mesmo tempo. E, tudo isso, utilizando apenas três instrumentos, além da voz.
Há um certo minimalismo nas 13 canções de Rosa, todas comandadas pelo violão e pela voz suave de sua cantora – muitas das faixas não contam com nenhum instrumento de percursão. As canções são breves e o disco é bastante coeso e equilibrado. Para ouvir inteiro várias vezes.

Pra quem gosta de: Feist, Vashti Bunyan, Mayra Andrade, Sade, Céu.
Ouvir: Animales, Salchipapa, Oeste.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Resenha: Skrat - The Queen

Não é exagero dizer que The Queen, terceiro álbum do power trio indiano Skrat, é um dos discos mais Rock'n'Roll de 2014. Com canções dançantes, riffs de guitarra poderosos e uma produção caprichada, esse divertidíssimo disco pode ser a porta de entrada da banda no circuito internacional independente (se eles contarem também com alguma sorte).
Durante boa parte do álbum a banda soa como um Arctic Monkeys que resolveu utilizar mais (e com mais potência) a guitarra, como no caso da faixa-título, que já começa sob o ataque arrebatador da guitarra distorcida. As faixas seguem ritmo acelerado. Algumas, já começam de forma agressiva, como na percursiva Bang Bang Bang, enquanto outras, tem uma introdução mais morna mas que já prenuncia a chegada de seu clímax a qualquer hora - isto é, assim que começar o refrão. Os rapazes do Skrat conseguem fazer um rock de garagem autêntico, com um pé no pop mas sempre colocando a guitarra em lugar de destaque – como poucas vezes tem ocorrido no mundo do pop rock ocidental.

Ouvir: The Queen, Love Rider, Favourite Song.
Pra quem gosta de: Arctic Monkeys, The Vines, Black Drawing Chalks